" Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem de ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta...

PEDRAS NO CAMINHO? GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTRUIR UM CASTELO."

Fernando Pessoa

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

QUANDO TUDO COMEÇOU.....

Matheus nasceu no dia 22 de Fevereiro de 2010, na cidade de Leme, interior de São Paulo, em morte aparente,após tentativa de um parto normal mal sucedido com analgesia, sendo feito cesárea de urgência logo após, necessitou de manobras de reanimação,realizadas pela Dra. F., nosso anjo desde então. Matheus permaneceu 12 dias em UTi, para cuidados intensivos e mais 8 dias para cuidados paleativos no quarto.. Conseguimos trazer nosso grande presente prá casa após 20 dias...
Depois de todo o pesadelo ter passado, soubemos que Matheus ficou com várias lesões cerebrais, chamadas Leucomálácia Periventricular Bilateral.
Nossa história começa aqui...
Uma luta diária contra o tempo... pois como digo desde o inicio... Matheus não foi a criança que esperamos por quase 40 semanas, mas foi a criança que recebemos. E acreditamos que tudo nessa vida há um propósito... e com certeza Matheus tem um grande propósito prá estar com a gente...
As primeiras fotos que temos do nosso grande presente.....







LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR



É um tipo de lesão cerebral que afecta recém-nascidos. Os ventrículos cerebrais são câmaras cheias de líquido. LPV é o enfraquecimento/isquemia do tecido cerebral ao redor dos ventrículos. Isso ocorre porque o tecido cerebral é ferido ou morto. Ela pode ser causada pela falta de fornecimento de sangue para o tecido, antes, durante e após o nascimento. É muito difícil dizer quando isso acontece. LPV é associado com HIV (hemorragia intraventricular).

Causas e Fatores de Risco


Acredita-se que uma das principais causas desta condição são as mudanças no fluxo sanguíneo para a área ao redor dos ventrículos do cérebro, uma área frágil e propensa a lesões, especialmente antes de 32 semanas de gestação.
Quanto mais prematuro o bebê é, maior o risco de desenvolver esta doença.
Os bebês prematuros que têm hemorragia intraventricular (HIV) também estão em maior risco de desenvolver esta condição.

 

Sinais e exames:

Os testes utilizados para diagnosticar LPV incluir um ultra-som e ressonância magnética da cabeça.

Tratamento

Não existe tratamento para LPV.

Expectativas (prognóstico)

LPV é frequentemente associada com problemas neurológicos e de desenvolvimento em bebês , geralmente durante o primeiro ano de vida. Esta condição pode levar à paralisia cerebral, especialmente espasticidade (rigidez ou aumento do tônus muscular) nas pernas.
Bebês com LPV correm o risco de sérios problemas neurológicos, especialmente aqueles que envolvem movimentos como sentar, engatinhar, andar e mover os braços, porque esses bebes podem necessitar de fisioterapia.
Leucomalácia pode levar a problemas tanto de desenvolvimento físico como cognitivo( defict visual, auditivo, e na fala). Contudo, a gravidade desses problemas varia. Em alguns casos leves, a leucomalácia periventricular foi detectado em exames de imagem, mas não apresentavam sintomas. Neste caso, o bebê ainda necessidade de avaliações periódicas para detectar qualquer sinal de problemas. Nos casos mais graves, a LPV pode causar, paralisia cerebral ou outras formas graves de atrasos físico e cognitivol. Só o tempo dirá quão grave deficiência da criança. Uma criança com diagnóstico de LPV deve ser regularmente avaliada por um especialista em neuropediatria. Isto pode ajudar a detectar problemas mais cedo para que você e seu bebê pode obter ajuda rapidamente.

Um bebê a que foi diagnosticado com LPV deve ser acompanhado por um pediatra ou neurologista pediatra.



LPV é muito mais comum em lactentes prematuros que nos lactentes nascidos a termo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário